terça-feira, 14 de maio de 2024

cansaço, ansiedade & passeios pra equilibrar - recap semanal #2


PARTE I: extremamente cansada

A PARTIR DO TÍTULO, VOCÊS JÁ PODEM DEDUZIR como eu descreveria essa semana que se foi. Ela não foi só cansativa e super corrida, como também atacou minha ansiedade em alguns dos dias. Eu venho tentando lidar com essas sensações e as coisas que me deixam pensativas e ansiosa, mas há dias em que não há nada que eu possa fazer a não ser dar tempo ao tempo e esperar que a sensação ruim vá embora. É péssimo porque além de tudo você se sente incapaz, já que não consegue fazer nada pra resolver esse mal-estar, mas faz parte do processo você só aceitar e compreender o que você tá sentindo pra que você possa se conhecer mais e sofrer menos nas próximas vezes que essa sensação aparecer.

E essa é a parte difícil: esperar. Mas também tô aprendendo a cultivar a paciência pra que eu possa viver bem comigo mesma.

Bem, lembram quando eu disse na semana passada que queria escrever posts falando da minha semana no domingo, né? Mas venho percebendo que isso não vai dar certo, pois nunca tenho tempo suficiente aos domingos, e se sobra um tempinho, eu prefiro usá-lo pra só descansar. Então acho que vou usar dos primeiros dias da semana seguinte após o domingo, conhecidos como a segunda e a terça, pra poder escrever sobre a minha semana.

PARTE II: pensamentos, leituras, coisas novas e reflexões

SEGUNDA-FEIRA FOI UM DIA MUITO CARREGADO EMOCIONALMENTE, FOI AQUELE TIPO DE dia em que tudo estava bem até não estar mais bem. Depois da aula, tive um desentendimento com alguém, o que me fez ficar remoendo isso durante o dia inteiro por ter sido o tipo de coisa que me magoa, me deixa ansiosa, com milhões de pensamentos deprimentes e vontade de chorar (e talvez eu tenha chorado um pouco mesmo). Pra piorar a situação, nesse dia a luz do meu quarto começou a piscar e ficou assim até o momento em que ela estava mais apagada do que acesa, então só passei a tarde e a noite sem luz. Mas ainda com tudo isso, eu precisava fazer trabalhos da faculdade porque eu tinha que entregá-los naquela semana ainda, então nem pude tirar um tempinho pra mim mesma. Foi um dia triste, mas sobrevivi.

Na terça-feira também tive aula, o que não é novidade — inclusive, pra poupar repetições, até o momento eu não faltei a nenhuma aula. Em casa, fui à costureira porque precisava cortar duas calças minhas que ficavam muito grandes em mim. Eu tenho um sério problema pra comprar calças por ser baixinha e ter pernas grossas, porque se compro um tamanho menor, não passa nas coxas, mas se compro maior, fica sobrando nos pés, então eu sempre compro um tamanho maior porque é o que vai me servir, mas tenho que ajustar depois, é um inferno. Pra fechar o dia eu fiz, adivinha o quê?, mais trabalho da faculdade, e tive que fazer sem luz, porque a vida de universitário nunca é fácil. Sobre como eu estava me sentindo no dia: não estava triste nem mal, mas ainda me sentindo ansiosa.

Chegou quarta-feira e a minha aula virou um passeio. Ao invés da aula tradicional, a professora fez uma visita ao Museu Afro Brasil no Parque Ibirapuera, e se vocês não perceberam ainda, pois é, eu sou paulista, o que não é nada pra se glorificar de pé, mas eu gosto de ser daqui. Apesar de já ter ido ao Ibirapuera eu nunca tinha entrado no museu, e foi uma experiência super legal. É um museu completamente voltado à celebração da cultura e do conhecimento africano feito de uma forma que não conta somente a história a partir daquela perspectiva sofrida e dolorosa que todos já conhecem, mas também resgata a autoestima de pessoas negras e mostra a relevância que a cultura afro teve na construção da identidade brasileira.


Não se esqueçam de clicar na imagem para vê-la melhor!

Eu tirei bem mais fotos do que só essas, mas essas foram as que eu mais achei interessantes pra descrever a vibe do museu. Lá dentro é bem grande e tem bastante coisa pra ver, conhecer e refletir, então fica de recomendação caso vocês queiram visitar algum lugar que nunca foram!

Depois dessa visita, eu comi um lanche no mc donald's com um colega de sala e, na hora de voltar pra casa, eu peguei um ônibus errado (눈_눈) na verdade, se for considerar, eu peguei o ônibus certo, mas no sentido errado, então se eu precisava ir pra um lado, eu tava indo pro lado oposto. Porém como eu sou nascida e criada nos ônibus de SP, eu desci em uma parada que eu conhecia e fui pra outro ponto pegar outro ônibus que eu sabia que iria me deixar no lugar que eu precisava ir pra voltar pra casa. Levei mais tempo esperando os ônibus que eu ia precisar pegar do que o tempo que a viagem durou, mas pelo menos consegui voltar pra casa, e apesar de ter chegado tarde, eu ainda precisei terminar os trabalhos da faculdade que eu tinha deixado em andamento.

Pra não dizer que eu só acumulo trabalho, na quinta-feira eu finalmente consegui me livrar de um deles, que era em seminário. Eu consegui apresentar bem e não me senti nervosa, já que tô acostumada com a minha turma e perdi qualquer medo ou vergonha que eu tinha de apresentar trabalho no ensino médio. Às vezes eu ainda sinto nervosismo, mas nada daquela ansiedade e pânico absurdos que eu tinha quando mais nova. E quando a aula acabou, pra comemorar que finalmente meu fim de semana começaria, eu fui pra Festa de Livro na USP Leste, a EACH, onde eu comprei seis livros da TAG com um precinho ótimo!

Se me perguntarem, eu não faço a mínima ideia sobre o que esses livros falam. Só sei que tem uns dois aí que são de suspense ou coisa parecida. Eu adoro comprar livros sem saber absolutamente nada sobre o tema porque sou mais surpreendida descobrindo na hora o que é, mas infelizmente não tenho todo esse dinheiro pra tá comprando livros dos quais eu não vou gostar, já que livro é uma coisa cara, por isso fiz a festa na, redundantemente, Festa do Livro, com as promoções que estavam realmente muito boas, principalmente no estande da TAG. E se eu não gostar de algum livro, eu sempre posso fazer trocas no Skoob, já que sou plus lá, mas duvido um pouco que eu vá detestar tanto um assim a ponto de me desfazer dele.

Inclusive eu tenho um sério problema com quantidade de livros aqui em casa, porque eu já comprei tantos (sempre aproveitando promoções e de vez em quando cometendo algumas loucuras sem pensar no preço) que nenhum mais cabe no meu quarto. Eu tenho três prateleiras, e as três estão cheias. Comecei a ter mais livros e agora coloco todos eles na cômoda, e atualmente até ela tá sem espaço, tanto que tive que deixar esses livros novos expostos na mesa mesmo. Já faz uns dois anos, acho, que eu quero comprar uma estante de verdade pra colocar meus livros nela e desocupar meu quarto, mas até agora não foi possível tirar esse sonho do papel. Acho estantes tão chiques, quem sabe um dia?

Sobre a feira, quando eu cheguei lá EACH, eu lembro que pensei: "ah, não vou tirar foto daqui, não vou postar em nenhuma rede social mesmo". Mas só depois de uns dias eu percebi que fiz besteira, porque eu poderia colocar as fotos aqui no meu blog. Eu sou desacostumada a registrar momentos, mas a partir de hoje vou sempre tentar tirar pelo menos uma foto pra colocar aqui porque eu acho que deixa os posts mais completos e interativos.

Na sexta-feira eu dancei, porque eu não ia pra academia. Tive que ler um livro pra uma aula porque eu me voluntariei pra falar sobre ele. É uma dinâmica que a professora de quarta faz pra que todo mundo participe e fale nas aulas, e como eu não tinha me oferecido ainda, fui me arriscar agora. O livro que eu escolhi é A queda do céu, que são alguns relatos muito interessantes do xamã Davi Kopenawa, e eu escolhi esse livro justamente por ser de uma pessoa indígena (eu simplesmente adoro livros de pessoas indígenas que falam sobre a perspectiva de vida delas).

Depois de ler o capítulo que eu precisava ler desse livro (que eu achei super legal de debater) eu comecei a assistir uma série nova chamada "Corpos". É uma série investigativa que parece bem interessante, mas eu tenho dificuldade em assistir e acompanhar séries novas, principalmente depois que eu me viciei no Flanaverse. Você não sabe o que seria o Flanaverse? Bem, não me peça pra explicar se você não quiser ouvir um monólogo de duas horas. Mas pra simplificar, seria o universo do Mike Flanagan, um diretor e produtor que faz filmes e séries ABSURDAS pelas quais eu sou simplesmente apaixonada. Pra quem conhece Stephen King, ele produziu alguns filmes baseados em livros dele, como Jogo Perigoso. As séries que atualmente fazem parte do Flanaverse são: A Maldição da Residência Hill, A Maldição da Mansão Bly, Missa da Meia-noite, Clube da Meia-noite e A Queda da Casa de Usher. Todas podem ser encontradas na Netflix e todas serão altamente recomendadas por mim, em especial A Maldição da Mansão Bly, meu xodózinho. Como eu sou fascinada pelo Flanaverse e qualquer produção do Flanagan, eu posso voltar pra fazer um post apenas sobre isso, mas é justamente a qualidade e o carinho que ele coloca no trabalho dele que me faz perder a vontade de assistir outras séries e filmes de terror ou suspense, porque pra mim nada vai ser tão bom quanto o que ele faz. Portanto, aceito sugestões de produções cinematográficas de terror nos comentários.

Pro sábado eu planejei ir à academia e limpar o meu quarto quando eu voltasse, e milagrosamente eu consegui fazer isso sem desistir no meio. Aproveitei pra tirar o pó dos meus livros porque os coitados já estavam pedindo socorro e meu quarto ficou um brinco. Qualquer dia desses eu trago uma foto pelo menos das prateleiras com os livros pra vocês verem como que tá a situação. E pro domingo eu só estudei (ou melhor, li alguns textos pra aula de segunda), passei o dia das mães em família, lavei o meu cabelo e fui logo dormir cedo pra acordar disposta no dia seguinte. O problema é que eu nunca consigo dormir bem de domingo pra segunda: eu demoro pra dormir, acordo diversas vezes no meio da noite e fico muito tempo tentando voltar a dormir. É sempre péssimo, mas acho que é porque meu corpo tem que se acostumar de volta a dormir antes das 22h e acordar antes das cinco da manhã, e olha que eu nem durmo tão tarde assim de fim de semana. O importante é continuar tentando.

PARTE III: outra semana, outras "aventuras"

E É POR AQUI QUE EU VOU FICANDO HOJE. ACHEI QUE NÃO CONSEGUIRIA POSTAR ISSO ainda na terça por ter começado a escrever tarde, mas felizmente eu consegui. Sei que fiz meio corrido e que posso ter jogado muita informação num post só, mas meio que essa é a intenção desses recap semanais que eu faço, e calhou que essa semana realmente foi mais agitada que as outras. Provavelmente a semana que se dá agora vai ser bem mais calminha — só não posso garantir isso num sentido emocional.

P.S.: Não me lembro em que dia da semana isso ocorreu, mas a lâmpada do meu quarto parou de piscar e agora eu tenho luz de novo :)

— HILLO



2 comentários:

  1. Olá!

    Adorei acompanhar sua semana através desse relato. Eu pessoalmente adoro textões assim, e achei incrível como você consegue expressar suas experiências e emoções de forma tão cativante.

    Lidar com dias turbulentos é completamente desafiador, ao menos pra mim, e quando se é uma pessoa ansiosa, parece que tudo se torna mais difícil.

    Eu nunca tinha ouvido falar sobre esse Museu Afro Brasil, mas achei super interessante, parece ter sido uma experiência muito boa, eu amava visitar os museus da minha cidade na época da escola. Fiquei curiosa para conhecer mais sobre as exposições.

    Quanto aos livros, confesso que me identifiquei com sua paixão por adquirir novos exemplares, mas faz tanto tempo que não tenho uma boa leitura, inclusive, aceito indicações, mesmo que isso signifique ter que encontrar espaço para eles em meio a uma estante já lotada.

    Enfim, estou ansiosa para acompanhar mais histórias e reflexões nos próximos posts!

    Até mais!

    🌼 r o m a s h k a 🌼

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá! Fico muito feliz de você ter deixado um comentário aqui o(* ̄▽ ̄*)o

      Muuuito obrigada pelo elogio, eu ainda tô me acostumando com esse formato de blog e me deixa feliz saber que consigo escrever posts legais para serem lidos!

      Pois é, é difícil passar pelos obstáculos dos dias sendo alguém ansioso, por isso é sempre importante se dar um tempo para recarregar depois, mesmo que você tenha que deixar de fazer alguma coisa. A saúde em primeiro lugar sempre.

      Eu também só fui ouvir desse museu recentemente já que eu moro praticamente do lado oposto dele, mas ele é super legal de se visitar, vale super a pena. É engraçado como só visitamos museus e espaços culturais quando a escola ou a faculdade propõem, porque até eu raramente fui ao museu de forma independente, mas porque pra escola/faculdade a entrada é sempre gratuita (^^ゞ

      Posso dizer que me identifico com você também, mas no sentido de não encontrar nenhuma leitura realmente boa, daquelas que te faz até esquecer da realidade. Mas se você for uma amante de terror acho que você gostaria de ler Salem, do Stephen King, o último livro que eu li e realmente me encantou. se você preferir outros gêneros, só dizer e eu posso tentar encontrar algo!

      Estarei lisonjeada se te ver aqui mais vezes, e estou igualmente ansiosa para ler seus próximos posts agora que você está de volta!

      Fique bem, até breve!

      Excluir

GNMH - CRÉDITOS ❤