PARTE I: olá, de novo
JÁ ESTÁ CHEGANDO FINAL DE JUNHO E EU escrevi nada aqui. Mas também, eu mal consegui parar para respirar. O final de semestre realmente é sempre uma loucura. Porém, não espero aumentar minha frequência de posts só porque agora vou entrar de férias. Então, se acostumem comigo desaparecendo por semanas e voltando de repente. Para compensar, vou tentar fazer um compilado de coisas que aconteceram nessas últimas quatro semanas, ou pelo menos, tentar lembrar a maioria das coisas. Talvez esse post seja bem bagunçado e desconexo, já que vou contar as coisas seguindo o meu fluxo de consciência, e tenham certeza de que ele vai ser bem grande, então espero que dê pra acompanhar.
PARTE II: um turbilhão de coisas
EU TINHA DEIXADO NOS RASCUNHOS UM RESUMO DA MINHA PENÚLTIMA SEMANA DE MAIO. Não vou descrever tudo com exatidão, mas para definir minhas últimas semanas de maio em poucas palavras, foram dias super exaustivos mentalmente porque eu simplesmente não conseguia parar de me sentir ansiosa, cansada, extremamente triste e me sentindo mal com absolutamente tudo. Lembro que me sentia tão cansada que eu dormi na maioria das aulas na semana. Eu tava tão mal, mas tão mal que tive uma crise de ansiedade enorme e até vomitei minha janta, e infelizmente, durante todos esses dias que se passaram, essa não foi a única vez que eu passei mal e vomitei por causa do meu estado mental. A única coisa legal que teve na semana foi uma palestra de intercâmbio durante a aula de quinta, e a palestra até tinha me feito pensar o quão legal seria fazer intercâmbio, mas eu me sentir triste acabou com as minhas perspectivas de um futuro pra mim. Lembro também que até acabei atrasando uma atividade de uma disciplina por conta do cansaço e do esgotamento.
Por causa dessas coisas, eu decidi que faltaria na aula na segunda seguinte, porque eu não tinha disposição nem moral alguma pra poder sair de casa, quem dirá assistir à aula. Acho que é bem autoexplicativo o porquê eu não consegui escrever nada pro blog naquelas semanas.
Graças a essa escolha, eu consegui usar a segunda-feira pra descansar, então me sentia mais disposta pra ir na aula de terça, e acordei na manhã seguinte torcendo muito mesmo pra que nada desse errado naquele dia, porque eu não tava em condições de lidar com mais um problema. E meio que não adiantou nada pedir, já que quando eu cheguei na estação de metrô, eu recebo a notícia de que deu problema na linha e por isso o tempo entre um metrô e outro tava um absurdo de demorado, coisa que lotou a estação. Isso me fez simplesmente desistir e voltar pra casa, porque era óbvio que eu chegaria atrasada pra aula e não valia todo o esforço que eu iria fazer.
Uma das coisas que vêm me deixando chateada, inclusive, é o transporte público. Desde que eu nasci eu ando de ônibus, mas sinceramente, quando você tem que pegar mais de um ônibus e mais de um metrô praticamente todos os dias e não tem um único dia no qual algum desses transportes não se atrase ou dê problema, você simplesmente fica frustrado. E frustração era tudo o que eu precisava evitar, pelo menos por agora.
Enfim, voltei pra casa e, como quinta-feira seria feriado, decidi que não iria na quarta também, então é isso, faltei a semana toda na faculdade porque ou era isso ou era cometer uma atrocidade contra a minha própria vida, então escolhi o caminho mais fácil.
Como eu ia ficar todos esses dias em casa, acabei por sair um pouco com a minha mãe, que precisava resolver algumas coisas, e aproveitei pra passar no sebo que fica na avenida pra ver se tinha alguns livros legais, coisa que me alegraria muito. Felizmente eu encontrei três livros super interessantes que não custariam menos de 40 reais na Amazon, mas que no sebo tava com um preço ótimo!
São esses livros que eu tentei destacar no meio, mas já aviso de antemão que não tenho habilidade alguma com desenho, muito menos pelo celular!
Admirável Mundo Novo é um livro que eu quero comprar pra ler já faz uns cinco anos, sem brincadeira. É um livro que dá pra achar facilmente o ebook, mas como é um livro que eu sei que vou gostar por falar de uma das minhas temáticas favoritas (distopia), eu queria muito ter a versão física comigo. Porém, como eu disse acima, esse livro é bem carinho mesmo comprando na internet, então fiquei todo esse tempo esperando alguma promoção, que nunca aconteceu. Já dá pra imaginar o quão feliz eu fiquei de achá-lo em tão bom estado no sebo.
Nesse mesmo dia, aproveitei pra comprar uma jaqueta muuuuuuito linda.
Eu tô atrás de uma jaqueta há um tempo também, mas como jaquetas, principalmente de couro (sintético), são sempre muito caras, eu acabei por adiar essa compra também. Mas quando eu vi essa jaqueta na minha frente, não me segurei e tive que comprar.
Tenho que admitir que um dos motivos pelo qual eu comprei uma jaqueta assim é porque ela me lembra muito o Jungwon, principalmente entre as eras de Manifesto: Day One e Dark Blood :p
Obviamente a jaqueta não é exatamente igual, mas me lembra ele, e tudo o que me lembra ele eu tô comprando (brincadeira com fundo de verdade).
Na loja eu também comprei duas blusinhas que agora eu tô usando pra ir pra faculdade, coisa que eu tava necessitada já que tô indo sempre com as mesmas roupas, apenas recombinando as peças entre elas.
Acabando a semana, eu voltei pra aula na semana seguinte, já que estava começando a me sentir melhor e o transporte não tava com nenhum problema (por enquanto). Não lembro muito o que aconteceu na primeira semana de junho, só sei que na quinta a professora liberou a turma um pouco mais cedo que o normal e eu queria almoçar na faculdade, mas o bandejão não tinha aberto ainda, então eu e mais três pessoas ficamos rodando pela faculdade enquanto esperávamos dar onze horas. A gente foi até a raia, que é onde o pessoal de educação física pratica remo no rio. Eu não tirei nenhuma foto (acabei esquecendo), mas tinha bastante gente lá aprendendo a andar de canoa. O rio é muito lindo e tem várias capivaras lá.
Nós também andamos até o centro de práticas esportivas, que também é a parte do pessoal de educação física e creio que também é aberto ao público. Lá é enooooorme e muito lindo, tem várias quadras pra diversos esportes e tem inclusive um "estádiozinho", que bem, se comparar a outros estádios, ele é pequeno, mas por ser um estádio é bem maior do que uma quadra de futebol. Tem até as arquibancadas e tudo mais, e um garoto que tava com a gente disse que dava pra enxergar os prédios da Avenida Paulista de lá de cima. Eu queria ter tirado foto, mas realmente esqueci :( lá é meio abandonado, dá pra perceber que a estrutura não é lá essas coisas porque não tá tão bem conservado, mas é super legal!
Quando deu onze horas, nós voltamos caminhando para o bandejão e no meio do caminho, vimos duas corujinhas super fofas. Eu já sabia que elas ficavam por ali, mas ainda não tinha as visto pessoalmente. Eu também esqueci de tirar foto delas, o que me lembra que eu disse que ia tentar sempre tirar foto das coisas pra colocar aqui, mas desse dia o que me resta são as memórias.
Na semana seguinte, na quarta-feira, ao invés de aula na faculdade, nós fomos visitar o Museu Paulista, antigo Museu do Ipiranga, e desse dia eu tenho foto!
Não se esqueçam de clicar nas fotos para visualizá-las melhor!
Essa lojinha da editora fica na parte subterrânea do museu, e vende livros da maioria voltados a assuntos acadêmicos, mas tem alguns de literatura também! Lá tinha um livro que eu precisava tirar foto porque a capa era extremamente parecida com a capa de um álbum do ENHYPEN.
Não é a mesma coisa, mas é a primeira capa de livro que eu vejo com a mesma ideia de apenas algumas letras destacadas, e o que mais me surpreendeu mesmo foram as cores serem as mesmas. Enfim, não importa pra qual lugar eu vou, eu sempre verei o ENHYPEN lá.
Eu inclusive aproveitei pra comprar lá um livro que tem a ver com o meu curso e que serviu de base para algumas aulas que eu tive nesse primeiro semestre, aí acabei criando interesse e levei pra casa com um descontão.
As fotos abaixo são de dentro do museu:
As primeiras duas acima são da entrada do primeiro piso, e a terceira é de uma de várias esculturas que estão nas janelas dos andares de cima.
Essas também são fotos da entrada, mais especificamente a parte do teto que também é muito linda (apesar das estátuas e da maioria dos quadros serem de bandeirantes...)
Essas fotos são as que eu tirei do quadro que retrada o dia da independência e é uma loucura o quão grande esse quadro é. A parede em que ele foi pendurada foi planejada só pra caber ele. Quando eu entrei na sala, fiquei impressionada.
Essa foi a minha foto favorita que eu tirei. Esse é um quadro do Almeida Júnior que eu já tinha visto outra vez, mas nunca tinha visto a versão original e me espantei com o tamanho dela também, apesar dela não ser tão grande quanto o quadro da independência.
E apesar de já ter visto antes, eu nunca tinha reparado muito bem nesse cachorro, mas dessa vez eu percebi que ele tem uma carinha muito silly e endeota (:p). Enfim, achei super fofo e bobinho (me identifiquei), então eu precisava registrar.
E essas daqui são as fotos do jardim do museu e do museu visto pelo lado de fora.
Talvez o jardim seja a parte mais bonita do museu ou talvez eu seja meio suspeita pra falar, afinal eu amei o jardim de lá, mas não tem como negar que o jardim é bem cuidado e que as fontes são super legais. A arquitetura do museu em si também é muito linda. É uma pena que grande parte da população, incluindo muitos paulistas, não possa ter a oportunidade de visitar lá, já que é difícil pensar em cultura se você precisa pensar todo o dia em ter o que comer. Também é triste que toda essa grandiosidade do museu mal represente o que é o Brasil de verdade hoje em dia. Fiquei reflexiva acerca desses temas porque fui lá visitar com a proposta de escrever um relato crítico como trabalho da disciplina, mas é algo a se pensar dentro e fora do contexto educacional.
Bem, e se lembra de quando eu disse que tava frustrada com o transporte público? Eu também me frustrei com ele esse dia, porque eu ia pegar o ônibus que ia me deixar em casa em um ponto que era desmembrado e é impossível de você saber em que ponto ele vai parar, mesmo se você se guiar pelas placas. No final, perdi dois ônibus e, como ele demorava pra passar, preferi chamar um uber pra ir logo embora pra casa.
Quando eu cheguei em casa, as estantes pros meus livros tinha chegado e já tinha um moço montando ela. Recentemente eu comprei duas estantes porque as prateleiras que eu tenho no meu quarto já não estavam dando mais conta da quantidade de livros que eu tinha.
Essa agora se tornou a minha parte favorita da minha casa!
Como vocês podem perceber, eu tentei decorar a minha estante com alguns álbuns que eu tenho e uma sacochila do Stephen King, mas sei que não tá a melhor das coisas ainda. Inclusive minha estante foi alvo de críticas do meu pai que disse que sou uma péssima decoradora. Eu queria deixar minha estante mais bonita, mas ainda não faço ideia do que usar pra decorar, então se alguém quiser deixar alguma sugestão nos comentários eu tô aceitando!
Sobre os livros, eu ainda pretendo organizá-los de forma diferente na estante, pra fazer jus ao meu curso, mas minha organização seria bem simples. Talvez eu organize dividindo em gêneros e faça alguma subdivisão dentro dos gêneros, mas nada muito complexo. E pra me ajudar nisso, eu iria usar o BookDB, que é um programa de catalogação de livros físicos pra computador.
No sábado daquela semana, eu fui numa quermesse de uma igreja do bairro com a minha mãe, minha amiga e minha prima. A festa junina foi legal, apesar de meio cara, e foi lá que eu bebi cerveja pela primeira vez, já que eu nunca fiz muita questão de experimentar mesmo quando fiz 18 anos. Minha opinião é que não é ruim, só é diferente por ser amargo e eu só tinha costume de tomar bebidas doces, mas não tem nada demais.
E por falar em quermesse, semana passada (dia 21) eu fui numa do campus da minha faculdade que se chamava QUEERMESSE. Simplesmente genial. Eu fui com o meu grupinho da minha turma e a gente se comeu, bebeu e divertiu bastante, e por incrível que pareça, eu fui a última a ir embora junto com uma amiga do grupo. Eu fui jogar na pesca e ganhei uma caixa de birimbinha (que era o prêmio que eu queria ganhar), mas entre os prêmios tinha seda e isqueiro, coisa que me tirou uma risada sincera. Enfim, não tinha nada de extraordinário por ser uma festa junina, mas foi uma ótima experiência como minha primeira festinha universitária e foi um bom jeito de conhecer o campus de um jeito diferente.
PARTE III: considerações desconexas
ALÉM DAS COISAS ACIMA QUE EU COMENTEI, HÁ OUTRAS QUE ACONTECERAM QUE NÃO tem uma história mirabolante por trás, ou que eu só não lembro exatamente quando aconteceu, então apenas as listarei abaixo:
- Eu tive apenas duas provas em junho (ou seja, não tive provas de todas as matérias, o que eu agradeço) mas por enquanto só recebi a nota da primeira. Spoiler: essa foi a minha primeira prova universitária e eu tirei uma nota muito boa! Eu tava morrendo de medo de decair nos estudos por estar na faculdade, mas tô conseguindo me virar bem. Além das provas, eu tive que entregar dois trabalhos e apresentar um seminário. Pra fechar o semestre eu preciso entregar um trabalho amanhã (26), então essa aula de quarta será oficialmente minha última aula do semestre. Agora estou no aguardo do lançamento de notas no sistema e finalmente criar coragem para enviar minha matrículas nas matérias do próximo semestre.
- Eu voltei a jogar Stardew Valley com mais afinco. Tudo isso porque eu estava assistindo a uma palestra online e, como não tinha nada pra fazer enquanto assistia, acabei abrindo o Minecraft e construindo uma casinha, o que me levou a abrir o Stardew Valley em seguida e começar a avançar no jogo. Eu atualmente estou no verão (ano 1 ainda) e já fiz um certo progressinho, então pode ser que qualquer dia eu faça um post falando sobre minha fazenda!
- Agora a notícia pela qual o mundo todo estava esperando: ENHYPEN ANUNCIOU COMEBACK. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Eu planejo falar mais sobre isso em posts futuros, mas basicamente o álbum se chama ROMANCE: UNTOLD e ele será lançado dia 12 de julho. Até lá, acompanhe-me para mais surtos.
- E claro, não podia deixar de falar da mudança de nome do blog. Isso mesmo, eu disse uma vez que o nome estaria sujeito a alterações e eu acabei por mudar mesmo. Agora o nome é (re)colher-se, o que faz sentido na minha cabeça porque aqui é o espaço onde eu posso me recolher, como meu refúgio, e tem o verbo colher no meio, de colheita, e como meu blog sempre um tema meio verde, plantas e jardins, acabou combinando bastante. Espero que eu tenha feito uma boa escolha do nome novo!
DEPOIS DO COMEÇO DESSE POST, A PERGUNTA QUE PAIRA NO AR É: COMO EU ESTOU ME sentindo agora? A verdade é que nem eu mesma sei como responder a essa pergunta. Depois de um tempo, eu desisti de tentar entender as coisas que eu sinto, às vezes até mesmo ignorando essas sensações caso elas aparecessem. Às vezes, os pensamentos dos quais eu venho fugindo aparecem, mas tento fingir que eles não me entristecem, ou tento substitui-los por outras sensações, ou simplesmente aceito que as coisas acontecem porque elas têm que acontecer e que não há nada que eu possa fazer para mudá-las (isso uma vez que eu já tentei tudo o que estava ao meu alcance), portante não tem por que eu me sentir triste. Se elas aconteceram, aconteceram e ponto. Pensar assim me faz sentir menos ansiosa e menos triste, mas dá pra ver o quão desesperançosa eu me sinto diante das coisas. E eu me sinto mesmo. Então, é, meio que para sobreviver, eu decidi desistir. O que eu faço agora é viver um pouquinho de cada coisa, o que vocês podem chamar de "um passo de cada vez", ou "aproveitar as pequenas coisas da vida".
É mais fácil lidar com a vida quando ela está quebrada em pedacinhos menores. Então posso dizer que é mais fácil cuidar de uma vida estilhaçada ao invés de cuidar de uma "vida vitral", mesmo que ela aparente ser mais bonita. Já faz um tempo desde que minha vida tá estilhaçada, mas acho que tudo bem ela estar assim, no final das contas.
— HILLO
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